domingo, 14 de dezembro de 2008

Nonsense.

Eu não gosto dela, e menos ainda de você.
Não gosto de jeito que você olha por cima do ombro, quando pensa que não estamos vendo. Não gosto da dierença nítida com que você o trata, nem dos meios sorrisos que você dá. Não gosto de ficar lembrando, como se tivesse sido há anos atrás, como se ainda importasse pra você. Não gosto de ficar tentando decifrar suas frases soltas, e cheias de significados nas entrelinhas, ou não. Não gosto de não falar com você, e de te ver por ai, sem mim. Não é como se nós já tivessémos sido grande coisa, você sabe, mas você também deve saber o quanto significou, aquelas bobagens infantis. E de alguma forma eu não consigo explicar, porque eu queria voltar e nunca ter dito certas coisas, ai talvez, talvez agora as coisas estivessem melhores. E você sabe, eu sei que sabe, o que nós poderíamos ter sido, e o quanto teria sido bom para você, para nós. De todas as coisas que eu poderia ter dito, eu tinha que escolher logo as erradas. E eu não entendo, o que passa na sua cabeça agora, ou o que passava naquele tempo, não faz sentido pra mim. Porque ai você nunca teria me abandonado, dizendo-se mártir demais, não-digno demais, e que supostamente estava sofrendo. Mas não faz o menor sentido, porque eu disse a você! Eu disse o que eu sentia, apesar de não ser inteiramente verdade, era uma parte importante, que você precisava saber. Mas você pareceu não se importar, até mesmo não acreditar, mas como eu poderia mentir? Em um festival de verdades não ditas.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Be careful.


Essa coisa de blog é um perigo, fikdik.


- sim, o post é só isso. :B

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Nothing.

Ae :D
Eu nem tenho nada demais pra postar, falomesmo, nada de draminhas existenciais, nem desilusões amorosas pra vocês hoje. Só tô aqui por que... não sei bem, a suh criou um blog pra ela, e eu achei uns blogs novos legais pra passar meu tempo lendo, então, sei lá, ler o que outras pessoas escrevem me dá vontade de escrever também. (?)
Então, vejamos...
Sábado no del foi funny, porém, trágico. De várias formas. Mas eu sempre acabo rindo depois. E pra variar, eu quase desmaiei de tão nervosa, mas normal, já tô acostumando. u_u Teve uma hora que a Jany pegou em mim e me olhou estranho:
- Você tem pressão baixa? rs
Não, não tenho. Só aos sábados 8D
E não, suh, nós não vamos comer cone pizza! /interna

E dia 7 tem a 2ª fase do vestibular, galere! Me desejem sorte, porque eu vou precisar. Eu devia mesmo estar estudando, mas nãão, aqui postando no blog. Afinal, estudar é para os fracos, os bons usam a força da mente para adivinhar todas as respostas da prova, há :B Ultimamente eu não tenho conseguido estudar de jeito nenhum mesmo D: Mas não é como se eu estivesse realmente me esforçando pra conseguir também. Eu nem tento na verdade. Tem muita coisa na minha cabeça esses dias e qualquer coisinha me distrai. E logo na época que todo mundo tá de férias eu vou ter que ficar 'estudando' pra essa droga de vest, ê beleza. Mas pelo menos, esse mês de dezembro vai chover um monte, eu sei que vai. E chuva sempre me anima. (?) Choveu sexta passada, yay! Tá, tudo bem que foram só umas gotinhas de manhã, MAS JÁ TÁ VALENDO! :B A única coisa ruim nesses tempos de chuva é que fica cheio daquelas formigas que voam(???), cara, elas enchem o saco DDDD: E super já estão aparecendo! a_a Sinal de que vem mais chuva, aeaeae.

- conversa de seiláquando -

kah ' diz:
tá cheio de formiga no meu quartooooo, quero uma vassoura!
suh. diz:
ai não tem vassoura? o-o
kah ' diz:
eu peguei um pano e joguei em cima delas o-o
ai elas se dispersaram pra sala XD
suh. diz:
HUISHAIUSE, era melhor tu ter esfregado o pano nelas pra elas morrerem
kah ' diz:
naaam, meu quarto ia ficar cheio de restos mortais de formigas

Não matem matem as formigas ok. Elas só querem ficar no calor da sua lâmpada ou da sua tv. São seres do bem. 8D

Enfim... do que é que eu tô falando? rs
Sério mesmo, não aguento mais meu cabelo crescendo assim, vou cortar de novo. Nem ligo se quase parecendo uma menina. Não nasci pra ter cabelo comprido ._.!
Aaah, sábado descobri que minha cabeça é muito pequena, eu fui comprar uma boina/chapéu/qualquercoisa e tiops, nada ficava direito na minha cabeça, sério, tudo frouxo caindo nos meus olhos, cabia umas duas cabeças minhas ali dentro, merdz, e era tudo tão lindo, eu quero ;-; Preciso de uma cabeça maior D:
E cara, tá chegando dia 19 *-----------* Finalmente! Super vou passar mal no cinema, certeza (Y)! Mas nem ligo, pelo menos eu morro feliz (?) Se tiver sessão meia-noite melhor ainda 8D Tá todo mundo tão nervoso com a proximidade dessa estréia @_@
E também tá chegando o natal, lá lá lá. Acho que já disse que o natal é minha época favorita do ano. É tudo lindo, bjsmil. Pura magia e tal. E a gente ganha 937463 milhões de presentes de parentes que a gente nem conhece.
E aah, se vocês estiverem, assim, afim de fazer uma boa ação nessa época tão linda em que as pessoas estão mais generosas e boazinhas, me presenteiem com:
- Livros! De preferência alguma coisa da Clarice, Meg Cabot ou do King.
- Um cadeira giratória amarela daquelas bem confortáveis pro pc. :3
- Boinas, chapéus, cartolas, acessórios de pôr na cabeça em geral. *-* (tamanho pequeno ok)
- Roupas. Super quero uns vestidos super lindos da piorski, flw.
- Um autógrafo do Robert ou da Kristen, rs.
- Uma passagem só de ida para Londres, the dream city.
- Um beagle!
Ou simplesmente façam rituais mágicos, promessas, essas coisas, pra eu entrar na faculdade e meus pais me comprarem tudo isso de presente.

-

p.s: juro que não posto mais essas besteiras, foi só hoje ok. rs

domingo, 16 de novembro de 2008

The end.

Eu juro solenemente que nunca mais vou gostar de ninguém na vida.
Eu posso; eu sou dona dos meus sentimentos, não sou? Então, eu prometo que nem em um milhão de anos, nessa vida ou em outra eu me deixarei levar de novo por esse sentimento vil e cruel chamado amor. No more.
# Fim.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Losing grip.

O que eu estou fazendo aqui? Eu não consigo pensar, quanto mais escrever.
Deveria doer tanto assim? Era só uma brincadeira, certo? Daquelas que se faz quando se está entediado. Não é como se fosse algo real, duradouro, não é como se eu tivesse reais esperanças sobre isso. Então, por que eu sinto como se faltasse uma parte de mim agora? Por que estou tremendo até quase não conseguir digitar e.. e.. é. Eu não consigo respirar, dói, meu corpo inteiro dói, mas.. eu não consigo chorar. Não consigo. Não consigo. Por que eu não consigo chorar? Eu deveria poder! Isso ajudaria, certo? Isso faria a dor passar. Me faria melhorar.
Mas acho que vou desmaiar. E ao mesmo tempo, eu estou sorrindo, aqueles sorrisos nervosos de quem perdeu tudo. Aqueles do tipo 'é, agora acabou.'

domingo, 2 de novembro de 2008

Happy Birthday!

Hoje é aniversário da suh. E eu prometi que vinha escrever algo pra ela aqui, então, mesmo morrendo de sono, eu vim.
Happy birthday, sweetheart! Desejo todos os ovomaltines do mundo pra você. <3 E também goldens, picolés pé-duro, mingau de neston, suco de cajá, livros da Anne Rice, injeções, e aaah, um JESSE! ♥♥♥

Ok, eu tinha planejado ficar relembrando os milhares de anos que nós nos conhecemos, os acontecimentos e tal, mas nós já fizemos isso infinitas vezes, então não tem mais graça, quero fazer algo diferente.
Não sei se você sabe, mas provavelmente você é a melhor amiga que eu tenho; é, pois é. Não era, mas ultimamente tem sido. Acho que é porque você é a única pra quem eu posso contar 'certas coisas', talvez a única que se importe, que escute. E é muito divertido escutar tuas paranóias, e tentar te dar conselhos, por mais que eu seja péssima nisso.
E dude, não sei não, você tem alguma coisa estranha em você, sério. o-o Cada segundo que eu passo contigo é tão tãão.. sei lá.. mágico. (?) É único e especial, e eu me sinto tão feliz, só por poder conversar com você, ver você, passar coisas divertidas do seu lado, e até coisas não tão felizes se tornam boas, porque você está comigo, e nada mais importa. ;3
E isso aqui tá ficando muito meloso, blé.
Queria conseguir escrever algo bonito e decente pra te, mas minha capacidade literária não vai muito longe. Então, neném, só preciso que você saiba o quanto é importante pra mim e o quanto eu gosto de você. <3 Espero passar mais uns cem anos do seu lado, pra te apoiar quando você precisar, te fazer rir das coisas ruins, estreitar os olhos pra você, passear no del, comer muitos muitos mil kalzones de calabresa, te arrastar pra mais encontros de HP e Twilight, ter conversas 'invisíveis' e comprometedoras, guardar forever nossos bilhetinhos de conversa nas aulas chatas e suas cartas, filmagens na biblioteca, cair em corredores molhados e nas britas daquele bendito CS, e mais uma infinidade de coisas.
Sem você eu não saberia mais o que fazer, com quem eu passaria tardes inteiras no msn falando besteira(ou não)? E mesmo às vezes você me deixando com muita raiva, cheia de nhenhen e frescuras, e demorando anos pra me responder no msn(tipo agora), não tem como não continuar gostando de te cada dia mais, coisinha. Porque você é o molho meu miojo, o queijo da minha goiabada, a Suzannah do meu Jesse. (?)
No próximo ano te jogaremos na piscina e te obrigaremos a tomar umas doses, há.
Enfim, feliz 18 anos, comporte-se bem, seja uma boa menina(ou não), e não faça coisas ilegais porque agora você já pode ser presa.

Te amo, neném. <3

domingo, 19 de outubro de 2008

Stupid

Olá de novo, pessoas :D

Bem, acho que pouca gente deve ter notado, mas eu excluí o post anterior. É, eu não sei o que me deu postar pra aquilo, devo ter ingerido drogas ou algo assim; e ainda acabou gerando mal entendidos. Então, é, não posto mais nada sobre a minha vida aqui, pelo menos não diretamente.

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Eu sempre sinto que estou perdendo. Sempre. Não é como se eu enxergasse a situação claramente, mas sinto um estranho vazio, como se você tivesse levado um pedaço de mim, como se houvesse um buraco no meu peito que dói como uma ferida aberta. Talvez eu tenha tido um ou dois momentos de glória, mas agora isso não significa nada, porque eles só conseguiram me levar às trevas novamente, e se é pra ser sempre assim no final eu prefiro nunca ter sobre o que fantasiar. Sim, eu estive o tempo inteiro mentindo pra mim mesma, esperando que algo surpreendentemente bom acontecesse. Mas as coisas vão sempre dar errado no final, não é?

Me sinto burra e incapaz. Incapaz de ter controle sobre a minha própria vida, incapaz de dizer a mim mesma que isso não vai acontecer. Por mais que fosse ser interessante, por mais que fosse ser inimaginavelmente divertido e talvez fosse ser uma das melhores coisas que me aconteceria ultimamente... simplesmente não vai acontecer. E não adianta pensar, desejar, fantasiar que poderia num futuro distante vim a dar certo, isso não vai mudar as coisas. Isso de pensamento positivo não funciona pra mim, é como se o universo inteiro conspirasse contra os meus desejos, enquanto eu penso: "Sim, vai dar certo!" as forças negativas ao meu redor dizem: "Nem em sonho, garota."

E quem liga que ele seja irritantemente doce e divertido, e que poderia descortinar um universo inteiramente novo de possibilidades atrativas pra mim? Provavelmente daqui umas semanas eu não vou nem lembrar seu nome. Eu nunca estive tão perto e tão longe de alguém ao mesmo tempo.

Será que algum dia meu coração vai se acostumar com você? E parar de querer saltar do meu peito sempre que você olha pra mim.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Time passes

O tempo passa.
Mesmo quando isso parece impossível.
Mesmo quando cada tique do relógio faz
sua cabeça doer como se fosse um fluxo
de sangue passando por uma ferida.
Ele passa desigual, em estranhos solavancos
e levando a calmaria embora, mas ele passa.
Mesmo pra mim.

Eu era como uma lua perdida -
meu planeta havia sido destruído em algum
desastre cataclísmico, um cenário de filme
desolador - que continuava, ainda assim, girando
ao redor da órbita apertada do buraco vazio
deixado pra trás, ignorando as leis da gravidade.

domingo, 21 de setembro de 2008

Sweetest

Vamos subir em uma moto e rodar por aí, baby.

Olhar para você todos os dias é definitivamente uma droga;
uma droga viciante.
E eu não consigo mais imaginar como seria minha vida
sem você por perto.
Um vazio, provavelmente.
Nada mais faria sentido. Seria como caminhar na escuridão,
podendo apenas imaginar se está indo para o caminho certo. Porque eu não teria mais você para me guiar ao paraíso.

Então, como se você já não soubesse, eu digo outra vez.
Eu vou te querer para sempre. Pela eternidade.
Todos os dias da eternidade.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Inércia.

De pouquinho em pouquinho eu vou morrendo todos os dias.
Eu não sei de onde surgiu essa falta de vontade, esse entorpecimento para/com o mundo ao meu redor, é simplesmente uma coisa que eu sempre tive comigo.
Eu estou realmente aqui? A maioria das vezes é como se eu assistisse a cena de fora, como uma telespectadora da minha própria vida, como se eu não tivesse controle das situações, e só pudesse ver do alto as coisas acontecerem, como num sonho; então, eu simplesmente me deixava levar pela maré. Um dia após o outro, como um ciclo vicioso.
Corra, garota, corra.

Minha mente parecia uma roda gigante frenética e desgovernada, que girava no sentido oposto à minha vida. Rápida, como o curso das águas de um rio debatendo-se selvagemente. Ela era minha salvadora. Porque eu podia fugir, escapar da realidade maçante e partir para um lugar qualquer, um lugar melhor.
Mas eu estava ficando cansada disso.
"Esse é o momento mais importante da sua vida, e você se manda para outro lugar?"
Eu sou uma covarde. Entre a dor e a mentira, eu escolho a mentira.

Eu era um zumbi. Um ser que só respira; sobrevive mas não vive.
O que eu ando fazendo da minha vida? Acho que eu preferiria ser aquela deslumbrada feliz, antes de ter essa realidade real demais para mim. Jovem, ingênua e deslumbrada.
Eu podia sorrir para as pessoas sem esforço, eu podia ser naturalmente agradável e simpática, sem parecer estar atuando - porque eu não estava. Eu conseguia gostar delas, sem ser tão exigente. Podia realmente apreciar suas companhias e ouvir o que elas estavam dizendo, mesmo que isso não interessasse diretamente a mim.
Eu podia.

Mas eu me fechei nesse meu mundo estranho e particular, onde ninguém pode penetrar. Minha bolha, minha redoma de vidro, minha barreira de proteção. Alguém pode enxergar além do que eu quero que vejam?

Eu gostaria de poder quebrá-la.

sábado, 30 de agosto de 2008


Não era para ser assim? A glória do primeiro amor, essas coisas. É inacreditável, não é, a diferença entre ler sobre uma coisa, vê-la em fotos e experimentá-la?
Antes de você, minha vida era uma noite sem lua. Muito escura, mas haviam estrelas - pontos de luz e razão... E aí você apareceu no meu céu como um meteoro.
De repente, tudo estava pegando fogo; havia brilho, havia beleza. Quando você não estava lá, quando o meteoro caiu no horizonte, tudo ficou escuro. Nada havia mudado, mas os meus olhos haviam ficado cegos com a luz. Eu não conseguia mais ver as estrelas. E não havia mais razão pra nada.
"Terno ser é o amor? Áspero demais, rude demais, violento demais e lancinante como um espinho."
Eu nunca mais vou criticar Romeu.
É isso. Sem mais. Fim.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Agosto sucks.

Agosto definitivamente é o pior mês do ano, até inevitavelmente. É quase desumano o que Agosto faz na minha vida, é quase sobrenatural a energia negativa que esse mês maligno tem. É quando tudo de ruim que poderia acontecer, invariavelmente acontece. Sem chances de salvação. Porque não poderia ser coincidência que desde os meus 10 anos todas as tragédias reunidas do ano, deixam justamente para desabarem em... Agosto. As coisas mais bizarras e inimagináveis, e decididamente péssimas, sempre sempre sempre irão acontecer em Agosto. Gostaria de saber se isso é uma regra que só se aplica a mim ou existe algum outro tipo de pessoa com esse tipo de azar agostiano(?). Que bom que pelo menos já está acabando, porque minha cota de notícias ruins e castigos já se esgotou. O que mais poderia acontecer, não é? *risada nervosa*
Já basta o fatídico telefonema no meio da minha manhã calma e tranquila que me deu pesadelos e a pior consciência pesada da minha vida. Logo em seguida, a quinta feira negra em que tudo foi descoberto, mas até que não tão devidamente castigado. Depois contas, notas, números, correio. Depois notícias trágicas de adiamentos, depois sentimentos deprimentes e aleatórios da minha parte. Depois dúvidas, decisões e frustrações. E é claro, aquela velha cobrança de todos ao meu redor, em todos os aspectos, por coisas que só deveria ser da minha conta, afinal, eu não lhes devo satisfações, mas que de qualquer forma me põe louca. E agora, só me resta continuar fazendo o que venho tentando desde o início do mês, esquecer tudo e fugir. Mas não fugir da maneira propriamente dita, por mais que não me falte vontade para isso, fugir com minha mente, que sempre me salva nessas situações. Fugir para longe dos problemas, para longe das complicações, me refugiar em outro mundo, que não é meu, mas que é infinitamente melhor. E lá eu me sinto segura e feliz. Mas que uma hora ou outra, mais cedo ou mais tarde, eu sei que terei que voltar, puxada, arrastada para a vida real, mas com minha cabeça temporariamente voltando para lá no meio do meu odioso dia de Agosto, para que eu me sinta melhor e não tão sem esperança. Por algumas horas é como se eu não sentisse nada, aliás, me sentisse incrivelmente bem e leve, como é bom flutuar em emoções que não são suas. Nada comparado ao meu terror diário agostiano, que quando menos se espera, algo catastrófico acontece. Tenho esperança de sobreviver mais esses dias até Setembro, mas nunca se pode adivinhar o que ainda falta acontecer. Bem, se eu não postar mais, já sabem.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

What the stars do?


Você sabe quando eu disse que eu sabia pouco sobre amor? Isso não era verdade. Eu sei muito sobre amor. Tenho observado isto durante séculos e séculos e era a única coisa que fazia ser supotável observar o seu mundo. Todas essas guerras, dor, mentiras, ódio ... Elas me fizeram querer virar as costas e nunca olhar pra baixo de novo... Mas quando vejo a forma como o homem ama ... Você poderia pesquisar por todo o universo e nunca encontrar nada mais bonito. Então, sim, eu sei que o amor é incondicional. Mas também sei que ele pode ser imprevisível, inesperado, incontrolável, insuportável e estranhamente fácil de se confundir com aversão e ... O que estou tentando dizer, Tristan é ... Acho que eu te amo. É este o amor, Tristan? Eu nunca imaginei como seria para mim. Meu coração... Eu me sinto como se o meu peito mal pudesse conter ele. Como se estivesse tentando escapar porque ele não pertence mais a mim. Ele pertence a você. E se você o quiser, eu não desejo nada em troca. Nem bens. Nem demonstrações de devoção. Nada, a não ser saber que você me ama também - só o seu coração, em troca do meu.

Shine.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Just Pretend

Quintas são íngremes.
Dependure-se e quase caia.
É como se tivéssemos infinitas possibilidades à nossa frente. Mas nenhuma delas fosse aceitável, ou até mesmo plausível.
E tudo isso não quer dizer nada. Não significa que você será amável, gentil, divertido; não significa que completaremos as frases um do outro, que iremos rir das mesmas coisas. Nada. O fato de você ter um gosto peculiar e diversas outros aspectos interessantes na personalidade, assim como o instinto de fugir, esconder, fingir, o fato de tudo isso me atrair... na verdade, não quer dizer nada.

E eu gostaria de ter percebido isso a tanto tempo.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Nada com nada.

Tá na hora de eu tomar um rumo na vida, sabe?
Acho que o mundo é muito mais do que esse campo de sonhos no qual dançamos. E eu quero ver esse mundo.
Ela devia saber que não seria assim tão fácil.
Ele é uma pessoa ruim, sem mais.
Mas eu sempre soube disso, não é? E nunca me importei com isso.

Lápis de cor. Essências. Dor de cabeça.
Não seria tão especial se acontecesse sempre.
Cores. Filhotes. Cafeína.
Não consigo dormir.
Eu preciso, preciso, preciso. Sei lá de que.
Não tenho tempo pra isso.
E no meio de tanta gente eu encontrei você.
Tanta gente chata e sem graça nenhuma, você veio.
Nem sei o que me fez me interessar por ele à princípio.
Não sei.
Monólogos. Musicais. Terapia.

"Preciso ter contado físico com as pessoas. Isso não é saudável. Preciso ver e falar com as pessoas.
Mas ao mesmo tempo que quero contato com os outros, eu não gosto deles. Definitivamente não sou simpática. Definitivamente não gosto de 'me misturar', de ser sociável. Isso não é para mim."

E é você que eu certamente jamais entenderia.
(...) eu sou tão preconceituosa, eu julgo tão impiedosamente as pessoas. Pelo jeito de falar, de escrever, de se vestir, o tipo de música que gosta, o tipo de pessoas com quem se relaciona. E disso, de toda essa superficialidade que às vezes não quer dizer nada, que eu tiro toda uma conclusão sobre. E por causa desse meu PRÉ conceito, do qual eu não consigo me livrar, que acabo afastando as pessoas.
"Você foi pesado. Você foi medido. E considerado insuficiente."

No mundo que eu vejo, você está à caça do alce, nas florestas do Grand Canyon nas ruínas do Rockfeller Center.
Vai usar roupas de couro que vão durar sua vida inteira.
Vai escalar pelas eras da Sears Tower.
E quando olhar para baixo vai ver figuras minúsculas, secando charque nas pistas de alguma auto-estrada abandonada.

Na verdade, você que está morto.
Eu queria que só por um instante essa possibilidade passasse pela sua cabeça; mas isso é impossível, eu sei. Okey, não diria impossível, mas talvez potencialmente improvável. É como o jeito que você olha pra ela, o jeito que fala com ela... Eu sentiria saudade de você mesmo sem ter te conhecido.
Sabemos que se pode viver uma vida em apenas um momento, e é perto do fim que começamos a pensar no início. E como só melhoramos jogando com alguém melhor do que nós, vamos à luta, porque nenhuma causa é perdida se houver um só tolo para lutar por ela.

E eu sei o que eu tenho que fazer agora. Eu tenho que continuar respirando, porque quem sabe o que a maré me trará amanhã?




domingo, 29 de junho de 2008

Well, well, well

Eu era tão 'supostamente feliz' aos meus 14/15 anos. Não tinha todas essas toneladas de responsabilidades e definitivamente não precisava provar para ninguém o que era ou não capaz de fazer. Eu não me importava com escola, notas, trabalhos, e não existiam as 'complicações sociais' que hoje me atormentam. Na verdade meu descaso era com praticamente tudo nessa idade, e eu adorava o fato de todos se preocuparem com coisas das quais eu estava tão alheia, tão indiferente.
Essa é a idade das melhores coisas que irão acontecer na sua vida (e as piores também).

Mas isso não vem ao caso. [?]
Não tem nada de interessante aqui.
Só sei que quero um beagle para chamar de Charlie, aprender a fazer sangue falso, escrever um livro, ir á Londres, um mouse novo, uma coruja, nadar em uma piscina de coca, ovomaltine, espremer matemática e química na minha cabeça até domingo e cantar em algum karaokê do Japão.
Então não poderia ser mais nostálgico, ontem você disse que iria ter para sempre pesadelos em dias de sexta, mas não de quinta, terça, ou qualquer outro dia de semana, por que sexta havia sido O dia. E eu soube, naquela hora que nós seríamos para sempre. Mas não para todo o sempre, só até mês que vem. Se não existisse o mundo ao nosso redor as coisas seriam tão mais fáceis. Por que alguém não pode simplesmente aparecer e consertar tudo? E ele anda por aí com aquele cabelo no rosto, fingindo não se importar. Enquanto o céu está desabando.
Ela escreve histórias para que possa mostrar aos outros o quão mal estava passando, e o quanto foram cruéis e injustos com ela, mas todos já estão cansados de saber. Ela podia simplesmente seguir em frente e parar de querer ser eternamente a vítima da história. Mas o dia ainda não chegou ao fim, baby, e há tanto o que fazer e tão pouco tempo. Seria bom, e me faria feliz, mas não seria 'um êxtase frenético de felicidade'. Então, não quero.
Gostaria de poder dizer aqui realmente o que penso, mas sei que não posso, as paredes tem olhos e ouvidos também, então, me sinto constantemente vigiada escrevendo coisas à determinadas pessoas aqui. Por isso uso de tantas frases soltas e sem sentido; você não precisa entender, mas eles vão.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Platônico.

Hospitais me dão vontade de rir, assim como entrevistas de emprego. [?]

Eu gosto de sinceridade explícita, de verde limão, de edredons azuis, TV a cabo, videolocadoras, de uma sutil indiferença forçada.
Pouca conversa, sorrisos ao ver sangue, incenso, cabelo no rosto, manias estranhas, citações, cores, estereótipos, paixões platônicas, Charlie.

A minha vida inteira eu me apaixonei pelos caras errados.
E eu sentia alguma coisa no meu estômago... agitando.
Borboletas.
O que ele está lendo? O que está ouvindo?
Quem são seus amigos? Quais seus planos, ideais?
What's your favorite color?
Aqueles olhos passaram por mim no mesmo instante em que os meus adimiravam o cabelo dele.
Eu te amo, mas não te quero; ou algo assim.

E se você está lendo isso, por favor, perceba que isso é para você.
Mas eu duvido que você consiga enxergar.
Nem em um milhão de anos você sonharia que isto é para você.
Ninguém poderia imaginar.
Descortinava um cenário de possibilidades assustadoras.

Ele tinha o cabelo engraçado. E me lembrava diversos atores.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Existe uma falta de sentido para tudo.

O mundo girava á minha volta. Don't drink. EAT ME. Ninguém realmente se importava.
E por que deveríam?
A roda gigante continuava girando. Mas ninguém mais prestava atenção.

E não tenho certeza se ele sabe meu nome.
Ela caminhava sozinha num dia nublado pela escola.
E ele disse 'hey, gosto do seu all star azul'.
Sua mentira reflete a minha.

Então ninguém mais parecia querer acordar.
Mas eu tinha que acordar; não conseguia telefonar no meu sonho.
Por que eu não via as teclas no telefone e sempre discava errado.
Perdida no esquecimento.
Escuro, silencioso e completo.
Are you talking to me?

Eu não quero ser um produto do meio.
Quero que o meio seja um produto de mim.
Vamos brincar de teoria dos livros.
Ou subir no Empire State Building e nos dependurar nas grades,
para ver as pessoas lá em baixo como formigas.
- Oh, acho que estou vendo meu pai.

I can't see the sunshine.
O machucado sararia se conseguisse parar de mexer.
Mas não pode.
Ele é apenas uma dessas pessoas de seu passado que você
sente que não conseguiu se livrar.
Eu distorço elas para fazê-las minhas.

Estamos me 1842.
E tem índios por toda parte; e eles tem sangue ácido.
Say hello to my imaginary friend.
Eu cochilo e acordo em lugares estranhos
sem ideia de como cheguei lá .
Nada que eu escrevo tem necessariamente sentido.

Eu poderia dizer tudo isso, mas não seria suficiente.
Pois você me faz não conseguir parar de sorrir .
Você cura meu tédio.
E o que deveríamos fazer então?
Esta é sua vida e se desfaz a cada minuto.
Sinta a dor, abrace-a, descarte-a... prossiga!
Open your eyes.
E de repente, não sentia mais nada.

O que não mata, faz você querer morrer.
Amor? Nunca ouvi falar :)


- Percebeu todas essas citações?

domingo, 1 de junho de 2008

Nada de título para você.

(...) certas tardes eu simplesmente preciso sair de casa, nem que seja pra dar uma volta na vizinhança (se o sol não estiver forte). Mas a maioria das vezes eu subo no primeiro ônibus e vou embora. Não sei pra onde,
e nem sei por que. Só vou.
E do caminho eu ligo pra alguém, em mais uma de minhas tentativas frustradas de 'visitar amigos'; mas eles nunca estão. Ou não querem estar. Não pra mim, não agora. Então eu sento na janela, e fico olhando as coisas passarem, tão freneticamente como uma roda gigante desgovernada.
Eu realmente amo esse tempo que passamos sozinhos, entre nossa casa e nosso destino, nos muitos transportes públicos dessa cidade. São esses trinta minutos, em que nos sentamos, e simplesmente esperamos chegar ao nosso destino, que podem significar muito.
A primeira coisa que passava na minha cabeça, quando eu ainda frequentava o colégio, e vivia correndo, era que esse era meu tempo de PARAR. Porque por mais atolado que se esteja, não há nada que se possa fazer no ônibus, apenas sentar e esperar. E é ai que vem as melhores coisas. As melhores idéias. E você vê todas aquelas pessoas, que nunca encontrou antes. Indo sabe-se lá pra onde. E o que estará passando na cabeça delas aquele momento?
Oh, a moça de vestido vermelho, entrou cheia de sacolas. Deve estar vindo de algum shopping próximo. Ela mexe muito no cabelo e tem olhos incrivelmente azuis. O homem alto a seu lado a observa.
E eu sempre penso, se já vi alguma daquelas pessoas antes. Ou se verei alguma outra vez.