domingo, 21 de setembro de 2008

Sweetest

Vamos subir em uma moto e rodar por aí, baby.

Olhar para você todos os dias é definitivamente uma droga;
uma droga viciante.
E eu não consigo mais imaginar como seria minha vida
sem você por perto.
Um vazio, provavelmente.
Nada mais faria sentido. Seria como caminhar na escuridão,
podendo apenas imaginar se está indo para o caminho certo. Porque eu não teria mais você para me guiar ao paraíso.

Então, como se você já não soubesse, eu digo outra vez.
Eu vou te querer para sempre. Pela eternidade.
Todos os dias da eternidade.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Inércia.

De pouquinho em pouquinho eu vou morrendo todos os dias.
Eu não sei de onde surgiu essa falta de vontade, esse entorpecimento para/com o mundo ao meu redor, é simplesmente uma coisa que eu sempre tive comigo.
Eu estou realmente aqui? A maioria das vezes é como se eu assistisse a cena de fora, como uma telespectadora da minha própria vida, como se eu não tivesse controle das situações, e só pudesse ver do alto as coisas acontecerem, como num sonho; então, eu simplesmente me deixava levar pela maré. Um dia após o outro, como um ciclo vicioso.
Corra, garota, corra.

Minha mente parecia uma roda gigante frenética e desgovernada, que girava no sentido oposto à minha vida. Rápida, como o curso das águas de um rio debatendo-se selvagemente. Ela era minha salvadora. Porque eu podia fugir, escapar da realidade maçante e partir para um lugar qualquer, um lugar melhor.
Mas eu estava ficando cansada disso.
"Esse é o momento mais importante da sua vida, e você se manda para outro lugar?"
Eu sou uma covarde. Entre a dor e a mentira, eu escolho a mentira.

Eu era um zumbi. Um ser que só respira; sobrevive mas não vive.
O que eu ando fazendo da minha vida? Acho que eu preferiria ser aquela deslumbrada feliz, antes de ter essa realidade real demais para mim. Jovem, ingênua e deslumbrada.
Eu podia sorrir para as pessoas sem esforço, eu podia ser naturalmente agradável e simpática, sem parecer estar atuando - porque eu não estava. Eu conseguia gostar delas, sem ser tão exigente. Podia realmente apreciar suas companhias e ouvir o que elas estavam dizendo, mesmo que isso não interessasse diretamente a mim.
Eu podia.

Mas eu me fechei nesse meu mundo estranho e particular, onde ninguém pode penetrar. Minha bolha, minha redoma de vidro, minha barreira de proteção. Alguém pode enxergar além do que eu quero que vejam?

Eu gostaria de poder quebrá-la.