sexta-feira, 20 de junho de 2008

Platônico.

Hospitais me dão vontade de rir, assim como entrevistas de emprego. [?]

Eu gosto de sinceridade explícita, de verde limão, de edredons azuis, TV a cabo, videolocadoras, de uma sutil indiferença forçada.
Pouca conversa, sorrisos ao ver sangue, incenso, cabelo no rosto, manias estranhas, citações, cores, estereótipos, paixões platônicas, Charlie.

A minha vida inteira eu me apaixonei pelos caras errados.
E eu sentia alguma coisa no meu estômago... agitando.
Borboletas.
O que ele está lendo? O que está ouvindo?
Quem são seus amigos? Quais seus planos, ideais?
What's your favorite color?
Aqueles olhos passaram por mim no mesmo instante em que os meus adimiravam o cabelo dele.
Eu te amo, mas não te quero; ou algo assim.

E se você está lendo isso, por favor, perceba que isso é para você.
Mas eu duvido que você consiga enxergar.
Nem em um milhão de anos você sonharia que isto é para você.
Ninguém poderia imaginar.
Descortinava um cenário de possibilidades assustadoras.

Ele tinha o cabelo engraçado. E me lembrava diversos atores.